Essa semana foi aniversário da coacher do curso de auto conhecimento, a quem posso chamar de mestra com toda certeza.
Ela é uma pessoa iluminada, daquelas que acendem dezenas de outras velas (pessoas) e que me ilumina a cada dia no curso.
Mas
o que se dá a uma pessoa assim, que vai até pra India em retiro pra se
aperfeiçoar cada vez mais?! Que o amor, não no sentido homem x mulher
mas amor incondicional está na aura?!
Eu tinha aqui uns
sabonetes da Sachi (<-clica) 100% naturais, que também representam amor as
pessoas que usam, pelo cuidado com que são feitos, pela escolha dos
ingredientes e por respeitar a natureza já que não poluem... é também
outra forma de amor- à mãe natureza.
Pra acompanhar, escolhi um caderninho com a capa feita de papel reciclado:
O sabonete Andiroba Citrus com seus óleos essenciais e pelo cheiro maravilhoso que tem:
- Óleo essencial de limão é revigorante e ajuda em pernas cansadas
Achei perfeito para uma pessoa assim!
Agora a embalagem, eu quando dou um presente prefiro colocar em algo que sirva para outros usos... Nessa eu me emocionei muito mesmo, pois quando saí da emissora de TV por estafa nervosa (que depois descobri ser fibro), fiz um curso de cartonagem como terapia ocupacional- pois curto muito um DIY (Do it yourself), que acabou virando trabalho depois - sim eu era arteira, kkkkkk!
Amava passear nas lojas de tecido, amava ver as estampas fofas deles, imaginar como ficaria numa caixinha e adorava o processo de confecção, os olhinhos brilhavam a cada peça que ficava pronta. Só parei quando a fibro não me deixou mais - foi aí que iniciei meu processo de terapia e auto conhecimento, que já tem uns três anos...
Pensei que seria bacana colocar um presente artesanal numa embalagem também artesanal - mas fiquei receosa por todos estes anos sem fazer... uma vez que a fibro minou minha auto estima, indo parar abaixo do chão (mas graças a Deus, aos florais, a homeopatia, terapeutas e agora aos óleos essenciais estou me reerguendo - e muita mas muita força de vontade e trabalho de auto conhecimento).
Voltei ao cantinho do ateliê, de início me deu uma tristeza em ver todo aquele material parado... mas a vontade era tanta que encarei.
Todo o processo teve uma atmosfera mágica, cercada de carinho - marido cortou o papel paraná, por ser duro demais e que não consigo porque não tenho a mão direita perfeita por conta de uma sequela na infância (mas quem vê nunca acha que houve algo).
A escolha da estampa, também foi criteriosa um verde - que é a cor da cura.
O papel paraná pronto pra ser revestido e virar caixa |
E sabe o que é mágico nisso? Ela conseguiu sentir todo o carinho e dedicação - a energia que tinha em cima deste trabalho. E eu fiquei mais que feliz por ter conseguido fazer depois de todos os percalços ao longo destes anos. E adorou o cheiro cítrico do sabonete da Sachi.
E tenho uma vozinha lá no fundo, me dizendo que minha ex terapeuta e colega deste curso que me levou lá, deve ter ficado feliz lá de cima... pois quando aprendi a fazer as caixinhas tinha mostrado pra ela - que tinha achado lindo também.
Com certeza são duas pessoas que ficarão pra sempre no meu coração! E o que é o amor na vida da gente... faz mágica!
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